“A diversidade é a mãe da inovação, que é a mãe da competitividade”

Durante a 33ª Conferência Anprotec, um dos momentos significativos foi a fala da diretoria do Sebrae Nacional, Margarete Coelho, na abertura do evento, a qual nos conduziu por uma reflexão sobre a interconexão entre diversidade, inovação e competitividade. Suas palavras foram um convite para uma jornada transformadora no campo do empreendedorismo, principalmente por ser o Brasil, um país tão diverso.

Fonte: Mundo Educação UOL

A diretoria do Sebrae ressaltou a importância de participar de conferências, como a Anprotec, uma vez que elas possibilitam, mais que participar de palestras e detabtes, pois torna-se uma oportunidade de conferir o que estamos fazendo e como estamos fazendo.

Mais do que apenas ouvir, é um momento de questionar, de se desafiar e de renovar perguntas, pois, como ela ressaltou, a pergunta muitas vezes é mais importante do que a resposta.

Margarete trouxe à tona a essência da transformação do empreendedorismo, destacando a tríade essencial: diversidade, inovação e competitividade. Ela enfatizou que a diversidade é a mãe da inovação, que, por sua vez, é a mãe da competitividade, uma inter-relação muito próxima entre esses três elementos que impulsionam o crescimento e a evolução.

A diretora convidou os participantes para olharem ao redor, percebendo a presença de indígenas, negros, mulheres ocupando espaços da Conferência. No entanto, o apelo foi para além disso, para a consciência de que muitos ainda precisam estar nesse espaço da ciência e em ambientes restritos a poucas pessoas. Como ela disse,

“a diversidade não é apenas uma questão de justiça social, mas sim uma fonte de inovação e competitividade para o nosso país”.

Margarete apresentou desafios contundentes, como a baixa representatividade feminina na tecnologia e nas startups. Com dados ressaltou que apenas 15% das startups brasileiras são lideradas por mulheres, apesar de representarem 52% da população. A resposta para essa disparidade está nas barreiras invisíveis, nos vieses inconscientes que precisam ser reconhecidos, discutidos e superados.

Consciente dos desafios, o Sebrae, segundo ela, tomou medidas significativas. A criação do Comitê de Diversidade, Inclusão e Sustentabilidade destacando o compromisso em pensar e direcionar as estratégias para tornar o sistema Sebrae mais diversificado e inclusivo. O chamado final foi para construirmos, juntos, um ecossistema de inovação verdadeiramente do século XXI:

diverso, inclusivo e competitivo.

O caminho, de acordo com Margarete, para alcançarmos o verdadeiro progresso está no empreendedorismo que passa pela promoção da diversidade, pela busca constante da inovação e pela construção de uma competitividade que seja fruto de uma interconexão profunda e inclusiva ao afirmar que “esta é a pauta central do nosso tempo, e a reflexão gerada por essa conferência certamente será catalisadora de transformações no ecossistema empreendedor brasileiro”.

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